26 de março de 2011

Agradecimentos.

Agradeço a Equipe Papo Sustentavel,onde todos os componentes Compareceram Afetivamente na construção e organização do blog.
Precisamos De mais responsabilidade da proxima vez, porem fizemos o que pudemos e o que achamos que estava certo.

Componentes:
Acassia Santana
Augusto Lacerda
Emerson Gauss
Lucas Silva
Matheus Lopes
Roberto Lacerda



Obrigado A Todos Da Equipe.

Musica.

Me disseram pra fazer uma música de verdade, com o tema de sustentabilidade. Mas esqueceram de falar
Qual a proposta na verdade, que precisa ser cumprida para virar realidade

A galera, só quer ganhar dinheiro de montão
Sem se quer cuidar da natureza irmão,
Por isso que eu digo e afirmo
Abra sua cabeça então...

Não sei falar bonito
Nem gosto de enrolar
Aqui vai minha dica
Que você vai se amarrar

Se você quer mudança
E o planeta ajudar
Comece por você mesmo
Essa mania pegará

Refrão:
Pra o mundo não acabar
E preservar meio-ambiente
Quando você ouvir essa musica
Vire um cara consciente x2

Tudo que você faz com o planeta
Um dia vai ter volta
Vamos conhecer a natureza
Com toda fúria e revolta

Projeto não adianta
Se a pessoa não mudar
De um jeito ou de outro
Você tem que se ligar

Apocalipse meu irmão?
Você ta de zuação?
O que vai Ocorrer é a própria extinção!

A reciclagem se espalha
De forma crescente
Pessoa por pessoa
Nos deixa consciente

Refrão:
Pra o mundo não acabar
E preservar meio-ambiente
Quando você ouvir essa musica
Vire um cara consciente x2


Compositores : Augusto Lacerda E Lucas Silva

23 de março de 2011

Sustentabilidade

Saco Plastico

Tratamento De Residuos ( Inglés )

Em razão de estratégias de inovação e buscando criar novas necessidades para os
clientes, a indústria de equipamentos elétricos e eletrônicos cresce cada vez mais e seus
produtos, consequentemente, têm seu ciclo de vida progressivamente encurtado. Ao
chegarem ao fim do seu ciclo de vida, computadores, telefones celulares, aparelhos de
fax, fotocopiadoras, aparelhos de rádio e televisão, e seus respectivos componentes, dão
lugar aos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE), comumente
conhecidos como lixo eletrônico (e-lixo). Propõe-se o presente trabalho a demonstrar
consequências negativas da regulamentação do tratamento dos REEE e a papel dos
Estados perante elas. Constatou-se que a rigidez das legislações dos países estrangeiros
desacompanhadas de fiscalização do destino final dos resíduos tem gerado graves
problemas à saúde de seres humanos em países mais pobres. Conclui-se pela
necessidade de apropriada fiscalização e controle para que haja efetiva aplicação dos
princípios de direito internacional que rejeitam esse procedimento.


Postado Por Matheus Lopes

22 de março de 2011

Oportunidade perdida ( GreenPeace )

Indonésia divulga em breve uma moratória para frear o desmatamento no país. Greenpeace teve acesso ao plano, que é pouco ambicioso e deixa de fora áreas chave

Aguardado há meses, o anúncio de uma moratória do desmatamento das florestas da Indonésia deve ser feito em alguns dias pelo governo do país. Mas o que era para ser uma boa notícia não deve passar de um plano muito modesto – até demais. O Greenpeace teve acesso ao documento e, se for anunciado como o previsto, a moratória vai deixar de fora 45 milhões de hectares de florestas tropicais e de turfa que deveriam estar sob proteção. Uma área duas vezes maior que o Reino Unido.

“A proposta da moratória é totalmente inadequada. Ela permite que as indústrias de papel e óleo de dendê destruam as florestas e a biodiversidade da Indonésia”, critica Yuyun Indradi, que coordena a campanha do Greenpeace no Sudeste Asiático. “O governo tem de tomar medidas que realmente protejam as florestas e as vidas que dependem delas. Não há mais tempo a perder”, diz.

No plano que deve ser anunciado em breve pelo presidente Susilo Bambang Yudhoyono, o hábitat de orangotangos, tigres e outras espécies ameaçadas vai permanecer vulnerável. A moratória vai muito pouco além do que a legislação do país já oferece em termos de preservação.

A melhor notícia do mês, aliás, veio da própria indústria. Há algumas semanas, a empresa Golden Agri – braço da companhia Sinar Mars na produção de óleo de dendê no país – anunciou um plano para que sua produção deixe de significar mais devastação. O plano da Golden Agri inclui não desmatar mais florestas de turfa, áreas de alto armazenamento de carbono e com alto valor de conservação. E, para isso, uma auditora independente – a organização The Forest Trust (TFT) – vai acompanhar os passos da empresa.

O plano da Golden Agri foi recebido com controlado entusiasmo pelas organizações ambientalistas, que esperavam uma proposta ainda mais ousada por parte do governo, e um certo grau de cuidado. Daqui a alguns dias mesmo essas expectativas devem ser frustradas, com o programa oficial. “Se o governo for à frente com esse plano, a promessa de reduzir mais de 40% de suas emissões de gases-estufa vai por água abaixo”, conclui Indradi.

Postado Por Lucas Silva.

PAÍSES NA RECICLAGEM ( Liceu Pasteur )

Os portugueses reciclam menos lixo do que os restantes povos da União Europeia a Quinze, indica um estudo do British Institute for Public Policy Research. O estudo, a publicar no Outono, refere-se ao período 2003/04 e incide apenas sobre a UE a Quinze.
De acordo com os dados do relatório, os portugueses apenas reciclam 3% do lixo produzido. Este valor contrasta com os 65% reciclados pelos holandeses.
Além de Portugal, a Grécia (8%) e o Reino Unido (18%) também apresentam baixas percentagens de lixo reciclado.
No entanto, o documento revela que Portugal é o segundo país que menos lixo produz por habitante. Apenas a Grécia, com 433 quilos anuais de lixo por habitante fica abaixo dos 434 quilos per capita registados em Portugal.
Os irlandeses, que reciclam 31% do lixo produzido, são os campeões na produção de resíduos, com 869 quilos anuais. Seguem-se os dinamarqueses (696 quilos), os luxemburgueses (668 quilos e 36% de taxa de reciclagem) e os espanhóis (662 kgs e 35%).
No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia. O Brasil é considerado um grande "reciclador" de alumínio, mas ainda reaproveita pouco os vidros, o plástico, as latas de ferro e os pneus que consome.

Pegada Hídrica incentiva o uso responsável da água ( WWF Brasil )

Com o objetivo de avançar nas estratégias de conservação e gestão da água doce, uma parceria entre WWF-Brasil, Water Footprint Network, The Nature Conservancy e USP São Carlos traz ao Brasil o criador do conceito de Pegada Hídrica, Prof. Arjen Hoekstra. Ele cumpre agenda, por meio de cursos e palestras, com o objetivo de transmitir conhecimento técnico a representantes de instituições-chave que possam unir esforços para atrair o engajamento de governos, empresas, universidades, institutos de pesquisa, ONGs, entre outros, no sentido de implementar a metodologia de gestão eficiente e sustentável da água no País.

A Pegada Hídrica é uma ferramenta de gestão de recursos hídricos que indica o consumo de água doce com base em seus usos direto e indireto. O método permite que as iniciativas públicas e privadas, assim como a população em geral, entendam o quanto de água é necessário para a fabricação de produtos ao longo de toda a cadeia produtiva. Desta forma, os segmentos da sociedade podem quantificar a sua contribuição para os conflitos de uso da água e degradação ambiental nas bacias hidrográficas em todo o mundo.

Hoekstra destaca que a média global de Pegada Hídrica de uma camisa de algodão, por exemplo, é de 2.700 litros de água (consulte as médias globais de outros produtos no quadro ao lado). Durante a produção, o algodão pode ter sido cultivado e transformado em tecido no Paquistão e em camisa na Malásia para ser vendida nos Estados Unidos. “Portanto, para calcular a Pegada Hídrica de uma camisa vamos precisar do somatório da pegada de cada etapa e isso será distribuído por vários locais do mundo.”

Postado Por Roberto Lacerda

Sustentabilidade: uma idéia boa, mas não uma tarefa fácil por Rafael Morais Chiaravalloti

A ambição de transformar uma empresa tradicional em uma organização sustentável é cada vez mais comum. De acordo com o getAbstract, principal serviço de resumos sobre livros técnicos recomendados para executivos, o termo sustentabilidade se tornou um dos temas mais focados na literatura de negócios. Entre os cerca de 5 mil títulos presentes no acervo, 460 volumes estão relacionados ao tema. A palavra sustentabilidade está no mesmo nível de procura que temas comuns como: “negociação”, “mercado de capitais”, “marketing” e “consultoria” (Smeraldi 2009). Entretanto, apesar de existir uma procura maior pelo tema, poucas organizações conseguem efetivamente ultrapassar a barreira entre a pretensão e a efetivação. Como diz a sabedoria popular: Falar é fácil, fazer não é tão simples.

Como um exemplo dessa situação, podemos citar “O Guia Exame de Sustentabilidade” (edição especial da revista Exame), o qual todo ano realiza uma competição para selecionar a empresa mais sustentável do país. A inscrição para o processo de seleção é feita de modo espontâneo, no entanto só participam do processo seletivo aquelas que responderem 122 perguntas sobre atividades relacionadas à sustentabilidade. As perguntas são, de certo modo, simples e estão pautadas sobre a existência de comitês, publicação de relatórios, metas para redução de CO2, remunerações relacionadas a metas ambientais e sociais etc. As empresas não precisam realizar as atividades, apenas responder as perguntas.

No guia de 2009, 210 empresas se inscreveram e apenas 141 (ou 67,1%) responderam todas as perguntas. Partindo do pressuposto, as 210 empresas inscritas, possivelmente, acreditavam que poderiam ser consideradas “a empresa sustentável do ano”, uma vez que a inscrição é feita de modo espontâneo. Também que esta competição seguiria um critério mais jornalístico e não seria tão rigorosa como outros indicadores de sustentabilidade. Pode-se concluir que mais de um terço das empresas que se consideravam sustentáveis, não conseguiram sequer participar por não responder perguntas simples sobre algumas atividades.

Entretanto, existe um pequeno grupo de organizações que tem empenhado um real esforço para se adequar a essa política e o mais importante; elas têm tido um grande sucesso econômico. Incorporando a sustentabilidade em uma política cotidiana, as questões ambientais e sociais começam a fazer parte do crescimento econômico, e não significam um problema para ele. Um exemplo de sucesso no Brasil é a Natura Cosméticos. A sua política de sustentabilidade envolve toda sua cadeia de produção, desde a coleta do produto na natureza para a fabricação do cosmético até o destino da embalagem. Apenas no ano de 2008, a empresa gerou um lucro de 2 bilhões de dólares, e foi considerada a Maior e Melhor Empresa do Brasil de 2009 pela mesma revista que realiza o Guia Exame de Sustentabilidade.

Em resumo, existe um grupo de organizações que tem gerado grande lucro com uma política sustentável, que tornou a idéia atraente aumentando a procura pelo tema. Contudo, como não é algo simples e muito menos rápido, poucos têm alcançado sucesso. Nas palavras do pesquisador Desta Mebratu (1998), muitas organizações que buscam uma política sustentável se baseiam em apenas argumentos vagos como mudança de ética e paradigma, e esquecem as ações realmente concretas.

Postado Por Augusto Lacerda

Ministra brasileira integra painel da ONU sobre sustentabilidade

O Estado De S.Paulo

A ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, passará a integrar um painel das Nações Unidas sobre sustentabilidade global. O convite foi feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Criado em agosto de 2010, o painel reúne 21 membros e busca a discussão de oportunidades e desafios do desenvolvimento sustentável. É copresidido pela presidente da Finlândia, Tarja Halonen, e pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e reúne personalidades para formular um novo projeto de desenvolvimento para o mundo.

Segundo as Nações Unidas, as alterações climáticas, a escassez de água, a perda da biodiversidade, a destruição de ecossistemas e as mudanças nos padrões demográficos e de consumo exigem novas abordagens para garantir o alcance dos Objetivos do Milênio, grupo de metas da ONU para erradicar a pobreza e garantir o bom uso dos recursos naturais. O painel pretende explorar abordagens para a construção de uma economia verde, de baixo carbono, capaz de erradicar a pobreza. O primeiro encontro foi realizado em setembro de 2010, em Nova York.

Retirado Do Site Estadão.com.br/planeta

Postado Por Roberto Lacerda.

Em Prol Da Água Da Torneira.

Tá vendo essas garrafas todas aqui?

Elas são feitas de plástico reciclado e foram fotografadas na unidade de reciclagem Recology em San Francisco, na Califórnia, Estados Unidos.
Mas nem todas as garras plásticas vão parar em galpões de reciclagem. Alguns ambientalistas acreditam que pelo menos a metade das garrafas vazias acaba indo para os aterros comuns.

Por isso, alguns grupos de ambientalistas estão incentivando os americanos a beberem água da torneira.
Em mais de 90% dos Estados Unidos, ela é segura para beber.

Fica a dica para os brasileiros também!

Puclicado Pelo Site Nosso Mundo Sustentavel.

Postado Por Roberto Lacerda

Cuide bem da natureza

"Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza.
A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro.
Era o homem construindo e destruindo a sua casa.
Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflita e preserve para uma consciência coletiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza."

Gleidson Melo

O lixo e a Revolução Industrial (História)

A partir da revolução industrial o lixo se tornou algo complexo e extremamente preocupante. Antes da revolução quase todo o lixo produzido era basicamente de matéria orgânica, já que a alimentação da população se dava por meios agrícolas e pecuários, alem disso o número de habitantes era significativamente menor.
Uma curiosidade sobre os resíduos da população antes da revolução industrial, é que eles eram enterrados no quintal de suas próprias residências. Do ponto de vista científico essa ação é positiva pois corresponde a uma medida preventiva contra doenças e evita a presença de animais hospedeiros tais como, ratos, baratas, moscas entre outros...
Durante o processo da revolução industrial e após o mesmo, houve um grande aumento da produção industrializada, conseqüentemente o número de habitantes se elevou e a produção de lixo aumentou drasticamente assim como a diversificação de sua composição.
A partir deste contexto histórico o Mundo foi bombardeado por revoluções científicas e tecnológicas, alem disso houve a dispersão de varias transnacionais por todo o globo, isso tudo com apenas um objetivo: o consumo em massa.A partir dai foram lançados vários produtos e atrativos para os consumidores. Como o único objetivo dos capitalistas era obter lucro, a todo o momento ocorriam inovações para atingir e incentivar a população ao consumismo, diante disso a produção só fazia aumentar, entretanto todas as mercadorias dispostas para o consumidor requerem a extração de recursos da natureza, aumentando o desmatamento e a quantidade de lixo acumulada sem o devido tratamento.
Na época o lixo não possuía a atenção necessária e era descartado livremente nas áreas periféricas das cidades. Quando os resíduos não eram descartados na periferia eles possuíam outros destinos não menos pior, porem bastante preocupante como áreas desabilitadas ,rios, encostas, córregos, etc. Esse processo era/é comum em países subdesenvolvidos onde o lixo não possuía destino e normalmente o lixo saía dos bairros nobres da cidade e tinha como endereço bairros de população com uma renda baixa. Como a grande maioria era miserável, o nível de higiene nas ruas era subumano e o nível de contaminação era extremamente absurdo.

Os principais problemas da época em relação ao lixo são:

• Disseminação de insetos que são hospedeiros de doenças, como a peste bubônica, dengue,
leptospirose entre outras.
• Decomposição de matéria orgânica que gera um odor desagradável e produz um líquido ácido de cor escura denominado de Chorume, esse é absorvido pelo solo e atinge o lençol freático, tornando-o poluído.
• Contaminação do solo com produtos tóxicos e das pessoas que estão em contato.
• Deslizamento de encostas.
• Assoreamento de mananciais e enchentes.
• Armazenamento de materiais que não são biodegradáveis.
• Além de estragar a paisagem.


Postado Por Lucas Silva.

21 de março de 2011

Ações Especificas ( Sociologia )

Com devidas ações efetivas tudo no mundo vai melhorando cada dia mas. Boas práticas de empresas comprometidas com o futuro devem e precisam ser divulgadas. E a difusão deste conhecimento é o que envolverá cada vez mais cidadãos e empresas na busca por um futuro melhor,
em busca de vantagens competitivas, empresas de todos os portes e segmentos aderem cada vez mais aos conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social na hora de divulgar seus produtos ou serviços. Embora seja louvável e mais do que necessária , a iniciativa passa a representar um risco quando se limita a criar uma imagem distante da realidade, transformando o que deveriam ser ações efetivas de sustentabilidade em meras ferramentas de marketing.
Sustentabilidade é como dizer que a soma das partes deve ser maior que o todo. Analisando, de um lado, o termo inovação e, do outro, o termo sustentabilidade, concluiremos que não existe sustentabilidade sem inovação e, considerando-se os grandes desafios inerentes ao tema, não existirá inovação que se instaure na sociedade nos próximos anos sem levar em consideração as necessidades e impactos econômicos, sociais e ambientais.
Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.


Postado Por Acassia Santana.

Melhora o destino final do lixo. Cai a participação dos lixões

A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000, realizada pelo IBGE, revela uma tendência de melhora da situação de destinação final do lixo coletado no país nos últimos anos. Em 2000, o lixo produzido diariamente no Brasil chegava a 125.281 toneladas, sendo que 47,1% era destinado a aterros sanitários , 22,3 % a aterros controlados e apenas 30,5 % a lixões. Ou seja, mais de 69 % de todo o lixo coletado no Brasil estaria tendo um destino final adequado, em aterros sanitários e/ou controlados. Todavia, em número de municípios, o resultado não é tão favorável: 63,6 % utilizavam lixões e 32,2 %, aterros adequados (13,8 % sanitários, 18,4 % aterros controlados), sendo que 5% não informou para onde vão seus resíduos. Em 1989, a PNSB mostrava que o percentual de municípios que vazavam seus resíduos de forma adequada era de apenas 10,7 %.
Os números da pesquisa permitem, ainda, uma estimativa sobre a quantidade coletada de lixo diariamente: nas cidades com até 200.000 habitantes, são recolhidos de 450 a 700 gramas por habitante; nas cidades com mais de 200 mil habitantes, essa quantidade aumenta para a faixa entre 800 e 1.200 gramas por habitante. A PNSB 2000 informa que, na época em foi realizada, eram coletadas 125.281 toneladas de lixo domiciliar, diariamente, em todos os municípios brasileiros. As 13 maiores cidades são responsáveis por 31,9% de todo o lixo urbano brasileiro
Dos 5.507 municípios brasileiros, 4.026, ou seja 73,1%, têm população até 20.000 habitantes. Nestes municípios, 68,5% dos resíduos gerados são vazados em lixões e em alagados. Se tomarmos, entretanto, como referência, a quantidade de lixo por eles gerada, em relação ao total da produção brasileira, a situação é menos grave, pois em conjunto coletam somente 12,8 % do total brasileiro (20.658 t/dia). Isto é menos do que o gerado pelas 13 maiores cidades brasileiras, com população acima de 1 milhão de habitantes. Só estas, coletam 31,9 % (51.635 t/dia) de todo o lixo urbano brasileiro, e têm seus locais de disposição final em melhor situação: apenas 1,8 % (832 t/dia) é destinado a lixões, o restante sendo depositado em aterros controlados ou sanitários.
2.569 cidades vazam o lixo hospitalar no mesmo aterro dos resíduos urbanos
Em 2000, a situação de disposição e tratamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS) melhorou, com 539 municípios encaminhando-os para aterros de resíduos especiais (69,9 % próprios e 30,1 % de terceiros), enquanto em 1989 apenas 19 municípios davam este destino aos resíduos sólidos. Em número de municípios, 2.569 depositam nos mesmos aterros que os resíduos comuns, enquanto 539 já estão enviando-os para locais de tratamento ou aterros de segurança.A pesquisa mostra, também, que, entre os municípios com mais de 500.000 habitantes que destinam o lixo séptico em vazadouros a céu aberto, estão Campo Grande (MS), São Gonçalo (RJ), Nova Iguaçú (RJ), Maceió (AL) e João Pessoa (PB).
Postado Por Emerson Gauss

Dados estatisticos do volume do lixo relacionado ao crecimento das cidades ( Matematica )

O lixo é uma fonte de riquezas. As indústrias de reciclagem produzem papéis, folhas de alumínio, lâminas de borracha, fibras e energia elétrica, gerada com a combustão.
No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia.
O Brasil é considerado um grande "reciclador" de alumínio, mas ainda reaproveita pouco os vidros, o plástico, as latas de ferro e os pneus que consome.
A cidade de São Paulo produz mais de 12.000 toneladas de lixo por dia, com este lixo, em uma semana dá para encher um estádio para 80.000 pessoas.
Se toda água do planeta coubesse em um litro, a água doce corresponderia a uma colher de chá.
Somente 37% do papel de escritório é realmente reciclado, o resto é queimado. Por outro lado, cerca de 60% do papel ondulado é reciclado no Brasil.
Um litro de óleo combustível usado pode contaminar 1.000.000 de litros de água.
Menos de 50% de produção nacional de papel ondulado ou papelão é reciclado atualmente, o que corresponde a cerca de 720 mil toneladas de papel ondulado. O restante é jogado fora ou inutilizado.
Pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, um pouco mais de 1 quilo de lixo por dia. Atualmente, a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400 milhões de toneladas.

Perfil do lixo produzido nas grandes cidades brasileiras:

1. 39%: papel e papelão
2. 16%: metais ferrosos
3. 15%: vidro
4. 8%: rejeito
5. 7%: plástico filme
6. 2%: embalagens longa vida
7. 1%: alumínio .
Postado Por Emerson Gauss.

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Os bons hábitos começam em casa, é preciso apenas um na família ou comunidade para fazer a diferença , por mais que as pessoas não demonstrem interesse pelo que estás a fazer, estão a reparar e a aprender contigo, mais cedo ou mais tarde serão eles a passarem os teus hábitos, faça a diferença.

Quando Foi Dito Que Tinhamos que fazer um logotipo, agente parou para pensar Qual seria o melhor logo pra representar o assunto (Sustentabilidade). Então Pensamos Nesse logotipo, pois o tripe sustentaria o mundo e representaria os três R.

Reduzir: diminuir a quantidade de lixo residual que produzimos é essencial. Os consumidores devem adoptar hábitos de adquirir produtos que sejam reutilizáveis, como exemplo: guardanapos de pano, sacos de pano para fazer suas compras diárias, embalagens reutilizáveis para armazenar alimentos ao invés dos descartáveis.

Reutilizar: utilizar várias vezes a mesma embalagem, com um pouco de imaginação e criatividade podemos aproveitar sobras de materiais para outras funcionalidades, exemplo: garrafas de plástico/vidro para armazenamento de líquidos e recipientes diversos para organizar os materiais de escritório.

Reciclar: transformar o resíduo antes inútil em matérias-primas ou novos produtos, é um benefício tanto para o aspecto ambiental como energético.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar Para Melhorar A Sua Vida E A De Todo O Mundo.

Charge

O Desmatamento Sem Legalidade, Afeta Toda Uma Sociedade. Todo Um Mundo.

Santa Catarina Pode Se Tornar Lider Do Turismo Sustentavel No País

Um plano de marketing para transformar Santa Catarina no Estado líder do turismo sustentável e ativo brasileiro. Esta é a proposta do Plano Catarina, um projeto com investimento de R$ 800 mil do governo catarinense — R$ 500 mil já pagos. Com execução planejada para os próximos 10 anos, o plano servirá de guia para a aplicação dos R$ 12 milhões orçados pelo Estado para a promoção do turismo em 2011 — R$ 2 milhões a mais do que em 2010. Os investimentos em infraestrutura, necessários para que o plano seja concretizado, ainda serão discutidos com a equipe do próximo governo. O documento traça o perfil atual do turismo no Estado, responsável por 12,5% do PIB catarinense (o que equivaleria a R$ 20,6 bilhões) e projeta linhas de ação que buscam tornar Santa Catarina ainda mais competitiva no mercado. Segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira, as atividades de turismo no país apresentaram um crescimento de 22% entre 2003 e 2007, um desempenho acima da média da economia nacional. O Plano Catarina foi desenvolvido durante 10 meses por 27 técnicos da empresa de consultoria Chias Marketing. O trabalho envolveu visitas e seminários nas 10 regiões turísticas de SC, assim como quatro pesquisas de mercado e a análise de 130 documentos. Com escritórios em Barcelona e em São Paulo, a Chias foi responsável pelos planos de marketing turístico da Espanha e pelo Plano Aquarela, encomendado pela Embratur. Segundo a consultoria, Santa Catarina poderia ter 60% a mais de turistas do que o volume atual, de 21 milhões de visitantes em média a cada ano. — Mas para chegarmos a esse número e ultrapassá-lo precisamos pensar nos nossos aeroportos, rodovias, em sinalização e segurança. A infraestrutura no Estado será fundamental neste processo — avalia o governador do Estado, Leonel Pavan. Após a fase de estudo e planejamento, o Plano Catarina, que incentiva os conceitos de turismo sustentável e ativo (que envolve atividades físicas) deve ser colocado em prática. Segundo Valdir Valendowsky, secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, as primeiras ações serão feitas ainda este ano. — Além do plano macro, vamos extratificar 10 planos específicos para cada região turística do Estado. Outra ação que será desenvolvida até o final do ano é a promoção de seminários regionais para a divulgação das propostas do plano estadual. Na opinião do secretário, para o plano tornar-se realidade, será necessária a participação ativa dos prefeitos, das câmaras de vereadores e da iniciativa privada de cada cidade. — Não existe um crescimento estadual se não houver um crescimento de cada município. Buscamos o aprimoramento e a conscientização para a sustentabilidade para não ficarmos para trás, porque os outros Estados farão o mesmo — avalia o secretário de Turismo. O Plano Catarina traça mudanças importantes para a política pública no setor. Como a definição de 153 produtos com potencial turístico classificados em quatro categorias a serem trabalhados, nos próximos anos, em mercados prioritários e secundários. — Santa Catarina precisa continuar descobrindo e fortalecendo os seus pontos turísticos. Estamos um pouco adormecidos, ainda, para todo o potencial diversificado que possuímos — opina Pavan. A promoção do Estado, em 2011, será focada nos 15 produtos classificados como estrela e também no turismo segmentado. O estudo dará subsídios não apenas para as iniciativas públicas, mas também para as do setor privado. Fonte: Diário Catarinense.

Noticia Retirada Do Site Recicla Nordeste.

O Valor Da Sustentabilidade

sexta-feira, 29 de outubro de 2010. Publicado Pelo Instituto Ethos.

O valor da sustentabilidade

Ainda há quem duvide que adotar a gestão sustentável nos negócios traga reais benefícios. Mas o número destes incrédulos diminui a cada dia, ante os novos estudos que comprovam a importância de se adotar os critérios de sustentabilidade para avaliar e gerir uma empresa.
O mais recente, divulgado no último dia 25 de outubro, é da consultoria internacional Management & Excellence, mostra que a adoção de critérios e projetos socioambientais pelas empresas aumenta em até 4% o valor de mercado.

A consultoria chegou a esta conclusão depois de cruzar números de capitalização de mercado de empresas listadas no DJSI (Dow Jones Sustainability Index World) e no MSCI, índice que reúne as Bolsas da região Ásia-Pacífico, exceto Japão.

O DJSI, da Bolsa de Nova York, abrange 317 empresas de vários setores e regiões do planeta, selecionadas de acordo com o desempenho em 100 assuntos ligados a sustentabilidade. Já o MSCI, que tem na carteira algumas das maiores empresas abertas do mundo, não considera questões sobre o assunto.

As empresas também foram submetidas a uma avaliação de desempenho em 500 critérios em sustentabilidade, responsabilidade socioambiental, transparência e governança corporativa.


Estes critérios conseguem avaliar a gestão sustentável como um todo, levando em conta a capacidade de obter sucesso ao longo do tempo, sob o prisma econômico, social e ambiental.


Um estudo feito pelo Ibmec – SP e divulgado no final do ano passado corrobora a avaliação da consultoria. De acordo com os dados apurados pela entidade de ensino paulista, as empresas listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo chegam a ter um valor de mercado até 19% superior àquelas que não põem o tripé da sustentabilidade na estratégia de negócios.


Se a gestão sustentável agrega valor e pesquisas conseguem “captá-lo”, por que as práticas ainda não se disseminaram por todas as empresas?

Uma das possíveis respostas é que as empresas ainda não conseguem reportar “com credibilidade” as ações de sustentabilidade, como fazem com as informações financeiras. Outra pesquisa com empresas listadas no ISE e apresentada ontem na Bolsa mostrou, no entanto, que o cenário começa a mudar, no que se refere à prestação de contas sobre sustentabilidade.


A pesquisa foi feita pela ong SustainAbility e pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e analisou os relatórios de empresas do ISE. A metodologia adotada examina quatro dimensões de um relatório: Governança e Estratégia; Gestão; Apresentação do Desempenho; Acessibilidade e Verificação.

Os resultados evidenciam avanços e um caminho aberto para muitas melhorias. A pesquisa conclui que as empresas brasileiras são líderes mundiais em entusiasmo e número de relatórios. Este fato traz o desafio de não só continuar a desenvolver e consolidar boas e melhores práticas, como também o de informar as partes interessadas a respeito destas práticas.


Assim atuando, as empresas vão fazer com que a sociedade – e o mundo dos negócios – perceba concretamente que a gestão sustentável faz diferença na vida do país e de cada um dos cidadãos.

Noticia Sobre Biopirataria

Acusada de biopirataria pelo MPF, Natura enfrenta índios na Justiça Federal 19/02/2009
Autor: Altino machado

Acusada de cometer biopirataria ao usar o ativo de murmuru (Astrocaryum ulei Burret), a indústria de cosméticos Natura enfrenta hoje uma audiência de conciliação na Justiça Federal, em Rio Branco (AC), decorrente de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em defesa dos índios ashaninka da aldeia Apiwtxa do Rio Amônea, na fronteira Brasil-Peru.

A ação do MPF, contra a exploração indevida de conhecimento tradicional ashaninka, começou em agosto de 2007. Ela também envolve o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), a Chemyunion Química LTDA, e o empresário Fábio Dias Fernandes, proprietário da empresa Tawaya, de Cruzeiro do Sul (AC), fabricante de sabonete de murmuru.

O MPF no Acre chegou a recomendar ao Inpi a suspensão do pedido de patente relativo à formulação do sabonete de murmuru, obtido a partir do conhecimento tradicional dos ashaninka. A patente de nº PI0301420-7 foi homologada pelo proprietário da empresa Tawaya.

De acordo com o MPF, a elaboração da manteiga de murmuru se deu mediante o acesso a conhecimentos tradicionais da comunidade, quando o empresário realizava projeto de pesquisa e levantamento de produtos florestais em parceria com a organização não-governamental Núcleo Cultura Indígena, sediada em São Paulo.

Ao final da pesquisa, Dias decidiu implantar a empresa de beneficiamento para produzir a manteiga de murmuru em escala industrial. Os índios forneceriam as sementes e teriam direito a 25% dos rendimentos obtidos pela empresa. Com isso, os ashaninka preocuparam-se em formar e capacitar a comunidade para exploração da semente de murmuru de forma sustentável, sem que o conhecimento da fabricação do produto fosse externalizado.

Murmuru: antepassado transformado em árvore

Inicialmente, a empresa Tawaya funcionava no Vale do Juruá, mas logo foi transferida para Cruzeiro do Sul, distante da área indígena, impedindo a comunidade de participar da fabricação. Tawaya é o nome que os ashaninka atribuem para o Rio Amôena, que foi percorrido durante as pesquisas feitas por Fábio Dias.

Uma vez iniciados os preparativos para a produção, o empresário passou a tratar os ashaninka como meros fornecedores de matéria-prima, deixando de cumprir com tudo que prometera durante os anos de convívio e de utilização do conhecimento tradicional da comunidade indígena.

O MPF sustenta que o empresário não tinha a necessária autorização para patentear o produto. A Medida Provisória nº 2.186/2001, que diz respeito à proteção ao conhecimento tradicional das comunidades indígenas e locais, associado ao patrimônio genético, anota o reconhecimento pelo estado do direito dessas comunidades para decidir sobre o uso de seus conhecimentos tradicionais, reconhecidos como patrimônio cultural brasileiro.

Na ação civil pública, o procurador da República Lucas Perroni Kalil assinala que o conhecimento tradicional refere-se a todo conhecimento, inovações e prática das comunidades indígenas e locais, concebidas a partir da experiência empírica adquirida através dos séculos, e adaptado à cultura e aos entornos locais.

- O conhecimento tradicional se transmite por via oral, de geração em geração e tende a ser de propriedade coletiva. Adquire a forma de histórias, canções, folclore, refrões, valores culturais, rituais, leis comunitárias, idioma local e práticas agrícolas, inclusive de espécies vegetais e raças animais. O murmuru tem origem lendária para os ashaninka. Não se trata de uma simples árvore, mas sim de um antepassado que foi transformado em árvore - acrescenta Kalil.

Ligações perigosas

Os ashaninka fazem diversos usos da palmeira de murmuru. O caule da palmeira serve para a construção de casas. A árvore produz palmito usado como alimento. Dos lugares em que são extraídos os palmitos, surge uma seiva, que é usada como alimento e também, misturada com urucum, como pintura facial. As folhas e as cascas da palmeira são utilizadas no artesanato. O óleo da castanha, extraído por meio do uso de um pilão, misturado com água, serve de medicamento para feridas e coceiras.

O empresário é acusado de ter realizado bioprospecção utilizando o conhecimento tradicional como guia, valendo-se de séculos de experiências com o murmuru para obter um produto com finalidade comercial. De 120 componentes à base de plantas usados na produção farmacêutica mundial, 75%, em média, têm o seu derivado ou associado a plantas medicinais que sempre foram utilizadas por comunidades.

- Na pior das hipóteses, ainda que se admita, a título de argumentação, que os ashaninka nada sabiam sobre o uso emoliente do murmuru, ainda assim foi usado conhecimento tradicional sobre o manejo sustentável do murmuru, fato que Fábio Dias tanto se gaba na publicidade de seu sabonete - argumentar o procurador da República.

Embora negue, o MPF sustenta que a empresa Chemyunion passou também a explorar produtos fabricados a partir do murmuru, após tomar conhecimento das atividades de Fábio Dias, que confirmou em laboratório as características emolientes do murmuru em meados de 1996.

- Como empresas voltadas a esse ramo específico de atuação, sempre atentas a "novidades" deste naipe, as demais demandadas privadas (Chemyunion e Natura) certamente passaram a estudar o uso de murmuru em seus produtos após a confirmação do demandado Fábio - afirma Kalil.

Reparação equânime de benefícios e de dano moral coletivo

Segundo o MPF, embora negue, a Natura Cosméticos S.A. acessou conhecimento tradicional sobre o murmuru. Em correspondência à Procuradoria da República, a empresa disse que utilizou "como fonte de informação de aplicação do ativo murmuru" obra de Barrera-Arellano. Segundo a Natura, ele seria o químico "inventor" da utilização de óleo e gordura de murmuru em pedido de patente formulado pela Chemyunion Química.

- Ademais, não é digno de crença que, como gigante do ramo, a Natura não tivesse obtido dados a partir dos resultados das pesquisas junto aos ashaninka - afirma o procurador da República.

O MPF pleiteia a reparação equânime dos benefícios e reparação de dano moral coletivo, sendo que o valor de indenização que venha a ser definido pela Justiça Federal seja destinado metade ao Fundo Federal de Direitos Difusos e metade à Apiwtxa, associação que representa o povo ashaninka do Rio Amônea.

O Inpi foi envolvido pelo MPF na ação civil pública porque não acatou recomendação para suspender o pedido de patente relativo a formulação do sabonete de murmuru. O MPF tenta convencer o Inpi a conferir patente ou registro aos seus pleiteantes daquilo que tiver sido originado a partir de acesso ao conhecimento tradicional somente após informada a origem do conhecimento tradicional e realizada a repartição equânime dos benefícios.
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Energias Renováveis ( Física )

A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e calor, que são renováveis (naturalmente reabastecidos). As fontes renováveis de energia são aquelas capazes de fornecer energia através da utilização dos chamados “combustíveis renováveis”: que podem ser utilizados infinitamente e jamais se esgotarão. Exemplos deste tipo de “combustível renovável” é a água (fonte renovável de energia = hidroelétrica), o hidrogênio (fonte renovável de energia = célula a combustível) e a radiação solar (fonte renovável de energia = células fotovoltaicas).
Digo “combustíveis” entre aspas, porque os combustíveis renováveis não são, necessariamente, combustíveis (combustível = qualquer substância que produz a reação denominada combustão), alguns produzem energia através de reações eletroquímicas, ou de forma mecânica. Mesmo assim, eles são chamados de combustíveis por uma questão de praticidade.

Principais fontes de energia

Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.




Postado Por Augusto Lacerda.

Reciclagem ( Geografia )

A reciclagem é uma palavra muito utilizada hoje em dia e que vamos continuar ouvindo. Ela está presente no ambiente corporativo, nas capas das revistas, nas manchetes dos jornais, nos comerciais de televisão, nas discussões académicas e até nas rodas de amigos.
A reciclagem é o reaproveitamento dos materiais como matéria-prima para um novo produto. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se percebeu os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita tratamento final, como aterramento, ou incineração. O conceito de reciclagem não deve ser confundido com o de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção. Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste sector e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.
Sacolas feitas com papel reciclável. Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.
Quer ajudar o meio ambiente e não sabe quais produtos separar para reciclagem? Confira agora uma lista com os tipos de produtos que podem ser reciclados e os que não podem.

Produtos que podem ser reciclados:
• Lixo orgânico – restos de alimentos, frutas, legumes, folhas, grama, gravetos, etc.
• Papéis – papéis de escrever, papéis de impressão, papéis de embalagem, papéis para fins sanitários, cartões e cartolinas, papéis especiais (Kraft, heliográfico, filtrante, de desenho).
• Plásticas – embalagens de xampus, detergentes, refrigerantes e outros produtos domésticos, tampas plásticas de recipientes de outros materiais, embalagens de plástico de ovos, frutas e legumes, utensílios plásticos usados (canetas esferográficas, escovas de dente, baldes, artigos de cozinha, etc.).
• Vidros – todos os vidros (com exceção dos descritos nos produtos não-recicláveis).
• Metais – folha-de-flandres (aço revestido com estanho como latas de óleo, sardinha, creme de leite, etc.), alumínio (latas de refrigerantes, cerveja, chás).
• Lâmpadas de mercúrio – lâmpadas de vapor de mercúrio, de vapor de sódio, de luz mista e as lâmpadas fluorescentes.
• Pilhas e baterias
• Entulho
• Pneus

Produtos que não podem ser reciclados:
• Papéis – papel celofane, papel vegetal, papel plastificado, laminados (reciclagem difícil), encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis, carbono, papel sanitário usados, papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde, papéis revestidos com algum tipo de parafina ou silicone, fotografias, fitas adesivas e etiquetas adesivas
• Plásticos – plásticos termo fixos (usados na indústria eletro-eletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos), plásticos tipo celofane, embalagens plásticas metalizadas (tipo salgadinhos), isopor
• Vidros – espelhos, vidros de janelas, vidros de automóveis, lâmpadas, tubos de televisão e válvulas, ampolas de medicamentos, cristal, vidros temperados planos ou de utensílios domésticos

Lembre-se sempre de separar os produtos recicláveis para não serem contaminados, pois se, por exemplo, o plástico reciclável entrar em contato com alguma graxa ou solvente, ele já não poderá mais ser reciclado.



Postado Por Augusto Lacerda.

Papeis . Reciclagem ( Geografia )

Papel Reciclado












Papel Reutilizado








Postado Por Augusto Lacerda.

Biopirataria Na Amazônia ( Biologia )

O termo “biopirataria foi lançado em 1993 para alertar sobre o fato que recursos biológicos e conhecimento indígena estavam sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas, e que as comunidades que durante séculos usam estes recursos e geraram estes conhecimentos não estão participando nos lucros. De modo geral, biopirataria significa a apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de comunidades de agricultores e comunidades indígenas por indivíduos ou por instituições que procuram o controle exclusivo do monopólio sobre estes recursos e conhecimentos. Por enquanto, ainda não existe uma definição padrão sobre o termo biopirataria”.

A biopirataria desafia o Brasil a cuidar da Amazônia. Com cinco milhões de hectares, correspondentes à metade de todo o território nacional, e uma bacia hidrográfica que concentra um terço de toda água doce existente no planeta, a Amazônia brasileira tem sido alvo de uma escalada crescente por seus recursos naturais, devido à ação dos biopiratas, em sua maioria turistas e pesquisadores estrangeiros que fazem contrabando de riquezas da fauna e da flora amazônica. Apesar de tão rica e, por isso, exaltada no mundo inteiro, a biodiversidade amazônica continua a ser um desafio para todos que por ela se interessam.

Os pesquisadores que se dedicam a estudar a diversidade da região se ressentem de que agora somente 1% de todo o potencial amazônico seja conhecido e que, por falta de fundos de amparo à pesquisa, o Brasil tenha que comprar de fora uma tecnológica desenvolvida a partir de uma amostra furtada da sua Amazônia. No entanto, o Brasil precisa assumir o comando e definir as regras para o intercâmbio. Para que se possa combater a biopirataria, é preciso que se compreenda cada um dos fatores que contribuem para a sua existência, ou seja, as possibilidades oferecidas pela vida na Amazônia: a inexistência de uma política nacional estratégica para ciência e tecnologia; o interesse crescente pelos conhecimentos tradicionais, que reduzem os custos e o tempo das pesquisas; a defasagem brasileira em pesquisa, desenvolvimento e produção; a falta de uma legislação que regule a exploração dos recursos naturais e, ainda, a exclusão social.

A questão é tão atraente que não se pode descartar o interesse internacional pela Amazônia, que está, na maioria das vezes, associada à realidade social do País, e a total inexistência de uma política nacional estratégica para atividades de ciência e tecnologia, voltada para a biomassa brasileira, incluindo não só a Amazônia, mas também a mata atlântica, cerrado e alagados, tornam-se fatais para estimular a biopirataria e as indústrias que a patrocinam. Sobretudo, consideram que eles são muito melhores do que os brasileiros quando se trata de pesquisa, desenvolvimento e produção. Portanto, enquanto o Brasil não adotar uma estratégia de relacionamento internacional em relação à biodiversidade amazônica, a biopirataria vai continuar a existir, a despeito de todas as ações punitivas que se queria adotar, até porque, com os avanços tecnológicos, as amostras que interessam aos grandes laboratórios podem ser enviadas por meios virtuais e livres de qualquer tipo de fiscalização.

A biopirataria passa por um ciclo de fatores que interagem entre si, como destacou, e que ao invés de se debater contra uma realidade irrefutável, o Brasil precisa aumentar sua competência como detentor das riquezas, ditar regras e assumir o comando de um amplo e intercambio internacional para fins de preservação e da exploração responsável da Amazônia. Conceituação de biopirataria conforme o Instituto Brasileiro de Direito do Comércio Internacional,da tecnologia da informação de Desenvolvimento - CIITED: "Biopirataria consiste no ato de aceder a ou transferir recurso genético (animal ou vegetal) ou conhecimento tradicional associado à biodiversidade,sem a expressa autorização do Estado de onde fora extraído o recurso ou da comunidade tradicional que desenvolveu e manteve determinado conhecimento ao longo dos tempos (prática esta que infringe as disposições vinculantes da Convenção das Organizações das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica). A biopirataria envolve ainda a não repartição justa e equitativa entre Estados, corporações e comunidades tradicionais dos recursos advindos da exploração comercial ou não dos recursos e conhecimentos transferidos".

Postado Por Roberto Lacerda.

Biopirataria ( Biologia )

A biopirataria não é apenas o contrabando de diversas formas de vida da flora e fauna mas principalmente, a apropriação e monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no que se refere ao uso dos recursos naturais. Ainda existe o fato de que estas populações estão perdendo o controle sobre esses recursos.

Biopirataria: Crueldade e Ousadia
Histórias da biopirataria no Brasil começaram logo após a chegada dos portugueses em 1500, quando os mesmos roubaram dos povos indígenas o segredo de como extrair um pigmento vermelho do Pau Brasil ou como curar algumas enfermidades a partir de ervas medicinais. Com o passar dos anos a biopirataria deixou de ser apenas o contrabando da fauna e da flora, mas principalmente, a apropriação e monopolização dos conhecimentos no que se refere ao uso dos recursos naturais.

O roubo ou pirataria de recursos genéticos e biológicos ocorre quando pesquisadores estrangeiros levam plantas, insetos, animais diversos, frutos, etc. sem o consentimento do governo brasileiro com a finalidade de estudá-los visando obter lucros. Ou seja, eles patenteiam seres vivos ou algo deles derivado (um código genético, uma enzima, etc.), o que vai lhes garantir lucros por meio do recebimento dos royalties (importância cobrada pelo proprietário de uma patente de produto ou pelo autor de uma obra, para permitir seu uso ou comercialização). O nome "cupuaçu", por exemplo, vira uma marca e não pode ser usado por outras pessoas, e o mesmo acontece com diversas técnicas tradicionais.

Segundo um relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a venda clandestina de animais silvestres e plantas medicinais para pesquisas no exterior resultam ao Brasil enormes prejuízos ambientais e econômicos, sendo a falta de fiscalização um dos principais motivos para que isso ocorra. Dados recentes revelam que a pirataria já superou em rendimento o tráfico de armas e drogas e possivelmente é a atividade ilícita mais rentável do mundo.

A Convenção da Diversidade Biológica, documento assinado pelo governo brasileiro durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO 92), propõe regras para assegurar a conservação da biodiversidade, o seu uso sustentável e a justa repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitando a soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território. Apesar dos alertas e documentos existentes para reduzir a biopirataria, estes esforços parecem tímidos quando comparados à ganância dos especuladores e das empresas multinacionais que vêm cada vez mais se apossando, de maneira cruel, das riquezas do nosso país e principalmente da Amazônia.

Por trás da biopirataria diversas atrocidades ocorrem, pois dos 38 milhões de animais capturados ilegalmente por ano no Brasil somente 10% são comercializados, os 90% restantes morrem ao serem transportados. Maletas e tubos de PVC são bastante utilizados para o transporte de aves para outras regiões e para fazer com que os animais caibam nesses recipientes, muitas vezes é preciso quebrar-lhes o osso do peito, o que serve também para mantê-las quietas, pois a dor as paralisa. Outra maneira de acalmar a bicharada é injetar-lhes álcool. É assim que se faz normalmente com micos e macacos.

Sabemos que não é possível combater a biopirataria só com fiscalizações. Investimentos em ciência e tecnologias também são essenciais, pois o Brasil precisa conhecer a sua biodiversidade para poder protegê-la melhor e a contribuição de instituições nacionais e internacionais é indispensável para ajudar a entender e resolver os problemas ligados a essa questão.

O poder do tráfico:

O trafico de animais silvestres movimenta aproximadamente 1,5 bilhões de dólares por ano no Brasil;
Cerca de 90% dos 38 milhões de animais capturados anualmente por trafico morrem antes de chegar ao destino;
A venda dos 10% restantes resultam num lucro astronômico. Uma arara-azul pode chegar a valer 60 000 dólares no mercado internacional, e há espécies de besouros cotadas a 8 000 dólares;
A internet é um dos meios mais utilizados para a venda ilegal de animais silvestres. Em três meses de rastreamento, a ONG Renctas identificou 5.000 sites dedicados a esse fim;
Os produtos amazônicos com reconhecido poder medicinal mais procurados pelos piratas da floresta são a casca do Jatobá, casca do Ipê-roxo, folha da pata-de-vaca, cipó da unha-de-gato, casca da canelão e da catuaba. De acordo com estudos realizados por pesquisadores brasileiros foram identificadas 105 espécies medicinais, que estão entre as mais visadas na Amazônia.

Postado Por Roberto Lacerda.

Tratamento De Água ( Quimica )

Ao contrario do que se fala popularmente, água potável não é sinônimo de água pura.
Entende-se por água pura uma amostra de água que contenha apenas moléculas de H2O sem nenhuma outra substancia misturada. Já água potável significa aquela que pode ser ingerida sem riscos a saúde. Na água potável há muitas substancias dissolvidas, entre elas os sais minerais, muitos deles necessários ao bom funcionamento do nosso organismo.
As águas dos rios, lagos e mares vizinhos as regiões metropolitanas são em, geral, poluídas , ou seja, contem substancias que tornam sua ingestão prejudicial a saúde. Os principais tipos de poluentes do ambiente aquático são:

●Restos em decomposição: Sua Decomposição consome o O2 da água matando os peixes. Exemplo: fezes , restos de plantas e animais.

● Microrganismos: Causam cólera , hepatite , verminoses etc.
Exemplo: vírus, bactérias e parasitas.

●Compostos Orgânicos: Consomem O2 da água. Sabões e detergentes causam espuma, que dificulta a entrada de mais O2 na água. Exemplo : Agrotóxicos, sabões e detergentes.

●Ions Metálicos: Provocam , por exemplo . lesões no sistema nervoso . Exemplo : Pb²+ E H²+
●Materias em suspensão : Impedem a entrada de luz. Exemplo: Terra e areia.

Tratamento Primário : Os poluentes são eliminados por processos que não envolvem reações químicas , isto é , processos Físicos.

● Peneiramento: para remover grandes objetos.


● Sedimentação: que consiste em deixar que os grãos maiores de sujeira se depositem lentamente no fundo do recipiente.

● Filtração: com sucessivas camadas de areia e cascalho para remover partículas menores.

● Aeração: na qual o ar é borbulhado através da água, retirando H2S, óleos voláteis e outras substancias que possam conferir mau cheiro a água.

Tratamento Secundário: Aqui os poluentes são eliminados por processos que envolvem reações químicas.

● Coagulação ou Floculação : Adiciona-se cal hidratada [Ca(OH)2] a água e, a seguir, sulfato de alumínio [Al2(SO4)3]. Ocorre a seguinte reação química de dupla troca :

Al2(SO4)3 (aq) + 3 Ca(OH)2 (aq)  2 Al(OH)3 (s) + 3 CaSO4 (s)


O Al(OH)3 formado, que é insolúvel em água, tem o aspecto de flocos de algodão. Esse composto retém em sua superfície muitas das impurezas presentes na água, arrastando-as consigo para o fundo do tanque, onde a reação é feita.

● Desinfecção: a adição de hipoclorito de sódio (NaClO) livra a água dos microrganismos presentes, pois o íon ClO é bactericida e fungicida. A água esta pronta para ser consumida.




Postado Por Roberto Lacerda.

20 de março de 2011

"Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar..."

Questione , Mude.

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